Professora: Angela Boscardin Senatore

quinta-feira, 3 de março de 2022

Valores: honestidade


Se houvesse mais honestidade no mundo..., haveria mais confiança entre os homens. Não seriam necessárias muitas comprovações, pois a palavra dada valeria mais do que a assinatura de mil tabeliões. Os contratos seriam seguidos à risca e os homens atuariam conforme pensam, sem hipocrisias. Esse comportamento ofereceria segurança nas ações individuais e coletivas, facilitando o empreendimento de grandes negócios e iniciativas, sem medo, pois seriam escassas e publicamente reprováveis as atitudes ilícitas. Isso faria com que os homens trabalhassem com mais frequência juntos, somando esforços. Se, como dizia o escritor francês, La Fontaine, “qualquer poder, se não se baseia na união, é débil”, a coesão conquistada à base de honestidade alcançaria o efeito contrário, a força necessária para resolução dos problemas mundiais. Gazeta do Povo - Suplemento Especial Curitiba, 26/10/2003.

O Dicionário Houaiss (2001, p....) conceitua honestidade como qualidade ou caráter de honesto, atributo do que apresenta probabilidade, honradez, segundo certos padrões morais socialmente válidos. Característica do que é decente, do que tem pureza e é moralmente irrepreensível. 

Honestidade é a qualidade de ser verdadeiro, não mentir, não fraudar, não enganar. É a honra de uma pessoa. Significa falar a verdade, não omitir. 

Quem é honesto repudia a malandragem e esperteza de querer levar vantagem em tudo. 

Atualmente o conceito de honestidade está meio deturpado, uma vez que as pessoas que agem corretamente são chamados de “careta” ou são humilhados por outros. 

Apesar da honestidade ser um dos fundamentos de todas as religiões, como aquilo que sustenta o convívio social, ela vem perdendo sua força a cada dia que passa, motivado pelo desconhecimento da sua necessidade. 

A corrupção é a face mais destrutiva da falta de honestidade entre os homens, ela se alastra nas maioria dos países, o que causa gravíssimos problemas econômicos e instabilidade social, prejudicando o desenvolvimento das nações.


Exemplos na História

Marçal Tupã-Y morreu como viveu: defendendo o respeito e os direitos do seu povo. Lutou incansavelmente pelo que achava certo, mudando o mundo em seu caminho. Era líder do povo guarani e porta-voz de toda a população indígena. Tupã-Y nasceu em Marçal de Souza, em 24 de dezembro de 1920, no atual Mato Grosso do Sul. Ficou órfão aos oito anos. Foi educado em uma missão presbiteriana e criado pela família de um oficial do Exército, no Recife. Adulto, voltou para a região de Ponta-Porã, no Estado natal. Aceitou sua cultura, tornou-se enfermeiro da Funai, guia e intérprete de indigenistas como Darcy Ribeiro. Em 1980, durante a visita de João Paulo II ao Brasil, emocionou o Papa com um discurso que clamou; “Dizem que o Brasil foi descoberto. O Brasil não foi descoberto não, Santo Padre. O Brasil foi invadido e tomado dos indígenas. Esta é a verdadeira história do nosso povo”. Depois de anos de luta e discursos tocantes, inteligentes e esclarecedores, teve morte trágica. Em 1983, recebeu oferta de 5 milhões de cruzeiros, feita por um fazendeiro, para que convencesse uma tribo de índios kaiowá a sair de suas terras. Não pôde aceitar. A honestidade e a luta por seus ideais falaram mais alto. Menos de um mês depois, foi assassinado com cinco tiros, na noite de 25 de novembro de 1983, em sua aldeia. Tinha 63 anos. A seu lado dormia a mulher, a índia Celina Vilhava, grávida de nove meses. 

OUTRO EXEMPLO

Em março de 2004, o cearense Francisco Basílio Cavalcante, faxineiro do aeroporto internacional Juscelino Kubischek, em Brasília, fazia a limpeza de um dos banheiros. Dia normal, sem novidades. Isso, é claro se Francisco não deparasse com uma carteira. E se dentro da carteira, não houvesse 10 mil dólares, o que equivalia a cerca de 29 mil reais. Casado e pai de cinco filhos, o faxineiro ganhava salário de menos de 400 reais. Para juntar a quantia que encontrou, teria de trabalhar quase seis anos sem gastar um centavo. Diante da situação, não teve dúvidas. Levou a carteira recheada de dólares para o departamento administrativo do aeroporto. Horas depois, o proprietário foi identificado e recebeu o dinheiro de volta. O turista suíço não teve a chance de conhecer o autor da boa ação, mas não acreditou no que aconteceu. A história ganhou as páginas dos principais jornais. Francisco, exemplo de honestidade, fez só um pedido: queria conhecer Lula. Foi atendido. O presidente o recebeu no Planalto e deu autógrafo em seu macacão de trabalho. O também foi reconhecido pelos patrões. O faxineiro foi promovido para encarregado de limpeza e teve o salário triplicado. E para quem ainda possa pensar que ele se arrependeu, esclarece: “Valeu a pena. Estou dormindo tranquilo, a minha esposa está super satisfeita. Isso é um prazer. O presidente disse se todos fizessem igual a mim, o mundo seria bem melhor”. Francisco ainda ganhou passagens para ir a Sobral, Ceará, onde nasceu. E reafirma: “mesmo se nada disso tivesse acontecido na minha vida, e eu continuasse faxineiro, assim mesmo teria valido a pena”.

fonte:http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2012/2012_unicentro_ped_pdp_vera_lucia_pegurine.pdf

ATIVIDADE 1


ATIVIDADE 2

Ao terminar o Quiz, o resultado lhe será exibido, mostrando-lhe seu  nível de honestidade. Poste seu resultado no fórum e comente-o.



ATIVIDADE 3

Após ler o texto realize a atividade abaixo. Para resolvê-la leia as orientações com atenção. Não esqueça de colocar seu nome completo na atividade. Ao terminar click em “Finish” (finalizar). Depois selecione “Enviar as minhas respostas ao professor” e mandar para o e-mail: angela.boscardin@gmail.com

Veja na foto abaixo como fazer:


ATIVIDADE 4



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