Professora: Angela Boscardin Senatore

quinta-feira, 17 de agosto de 2023

Conceito de empreendedorimo e comportamento empreeendedor-Aula 2


Segue as orientaçãoes abaixo para cada Estação: 

Segue abaixo o texto-base para a atividade da Estação 1 e as orientações:

O QUE É ESSE TAL DE EMPREENDEDORISMO?

Empreender não se resume apenas à criação do próprio negócio, mas à maneira mais conhecida de se tornar um empreendedor é criando uma empresa. Por outro lado, com a disseminação do conceito de empreendedorismo na sociedade, o comportamento empreendedor passou a ser observado com mais atenção em ambientes onde antes não se pensava haver empreendedores.

Um ator, ao encenar uma peça, pode agir como empreendedor, desde a concepção da peça, no seu planejamento, na sua preparação do papel, na sua atuação final na peça. O mesmo acontece com um funcionário público, que pode ser um empreendedor ao propor maneiras de otimizar os recursos disponíveis para que o serviço prestado à população seja de excelência, com menor investimento possível.

Um pintor de quadros, ao buscar realizar seu sonho de criar e compartilhar o que criou com outras pessoas, empreende e ainda pode fazer dinheiro com sua atividade vendendo seus quadros a um público alvo que está disposto a pagar por suas obras.

Pessoas insatisfeitas ou inconformadas com os problemas de sua comunidade (por exemplo: educação
precária em um bairro de uma periferia de uma cidade) podem se unir e estabelecer planos de ação, divulgar suas ideias à comunidade, angariar apoio e recursos e colocar em prática ações paralelas àquelas desenvolvidas pelo poder público. Nasce assim uma organização não governamental, empreendida por pessoas que querem mudar e não aceitam que os problemas não são resolvidos, ou seja, querem empreender algo novo e diferente.

Funcionários de grandes e médias empresas são cada vez mais solicitados a contribuir com ideias para fazer a empresa crescer. Alguns vão além, colocam ideias em prática, trazendo resultados às suas empregadoras. Eles são os empreendedores coorporativos, responsáveis por inovar em empresas estabelecidas.

Existem pessoas que possuem um conhecimento adquirido ao longo da vida e que por necessidade começam a empreender, buscando sustento para si e sua família. Alguns podem ainda se reunir em associações e cooperativas para melhor estruturar suas atividades, proporcionar ganho de escala e pensar em crescer e desenvolver o negócio colaborativo.

A partir desse momento, a cooperativa ou associação pode passar a ser representada por empreendedores que se enquadravam no empreendedorismo de necessidade.

Assim, podemos perceber que existem diferentes maneiras de empreender.

O que alguns caras dizem sobre o empreendedorismo...

O empreendedorismo pode ser compreendido como a arte de fazer acontecer com criatividade e motivação. Consiste no prazer de realizar um projeto pessoal ou organizacional, em desafio permanente às oportunidades e riscos. É assumir um comportamento proativo diante de questões que precisam ser resolvidas.

O empreendedorismo é o despertar do indivíduo para o aproveitamento integral de suas potencialidades
racionais e intuitivas. É a busca do autoconhecimento em processo de aprendizado permanente, em atitude de abertura para novas experiências e novos paradigmas.

Para Dolabela (2010) “corresponde a um o processo detransformar sonhos em realidade e em riqueza”. 

Para Barreto (1998, p. 190) “empreendedorismo é habilidade de criar e constituir algo a partir de muito pouco ou de quase nada”.

Para Zarpellon (2010) o empreendedorismo é também um fenômeno social que pode levar o indivíduo ou uma comunidade a desenvolver capacidades de solucionar problemas e de buscar a construção do próprio futuro.

Assim, esses caras entendem que o empreendedorismo se traduz num conjunto de práticas capazes de garantir melhorias nas sociedades que o apoiam e o praticam.

O que é ser empreendedor?

Ser empreendedor significa possuir, acima de tudo, o impulso de materializar coisas novas, concretizar ideias e sonhos. “O empreendedor é alguém que sonha e busca transformar seu sonho em realidade” (Dolabela, 2010, p. 25). Assim, para o empreendedor não existem apenas problemas, mas problemas e soluções.

Algumas características são comuns em todas as definições de empreendedor. Segundo Dornelas (2008)
os empreendedores são: Visionários; sabem tomar decisões; são indivíduos que fazem a diferença; sabem explorar ao máximo as oportunidades; são determinados e dinâmicos; são dedicados; são otimistas e apaixonados pelo que fazem; são independentes e constroem o próprio destino; são formadores de equipes; são bem relacionados (networking); são organizados; planejam; possuem conhecimento; assumem riscos calculados; criam valor para a sociedade.

Em qualquer definição de empreendedorismo encontram-se, pelo menos, os seguintes aspectos referentes ao empreendedor: 

1) tem iniciativa para criar um novo negócio e paixão pelo que faz; 

2) utiliza os recursos disponíveis de forma criativa, transformando o ambiente social e econômico onde vive; 

3) aceita assumiros riscos calculados e a possibilidade de fracasso.

E para ser empreendedor não há limite de idade, qualquer pessoa de qualquer idade pode ser empreendedora!

Não esqueça de salvar o seu resumo, pois ele deverá ser enviado no email: projevidaceeja@gmail.com.

BARRETO, L. P. Educação para o empreendedorismo. Educação Brasileira, v. 20, n. 41, p. 189-197, 1998.
DORNELAS, J. C.A. Empreendedorismo: Transformando ideias em negócios. 3a. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
DOLABELA, F. A corda e o sonho. Revista HSM Management, 80, p. 128-132, 2010.
ZARPELLON, S. C. (2010). O empreendedorismo e a teoria econômica institucional. Revista Iberoamericana de Ciências Empresariais y Economia, v. 1, n. 1, p. 47-55, 2010.

Segue abaixo os Videos para a atividade da Estação 2 e as orientações:

Vídeo 1: Vídeo produzido por Diego Brito, publicitário e fundador de diversas agências de publicidade e marketing digital. O vídeo aborda de maneira muito clara e objetiva o que é ser empreendedor e como
o empreendedorismo movimenta a economia e a sociedade. 


Vídeo 2: O vídeo fala sobre empreendedorismo social e mostra o fa.vela, uma organização não governamental, que promove e difunde o empreendedorismo nas favelas de Belo Horizonte (MG) através de programas de aceleração de negócios e projetos com foco em impacto socioambiental e econômico. 



HORA DE PRODUZIR: Essa atividade deverá ser elaborada na plataforma canva pelo seguinte endereço: canva.com

É bem facil, basta fazer o login e escolher entre os designer disponíveis a opção mapa mental. Use a sua criatividade na produção do material. Não esqueça de salvar o seu mapa mental, pois ele deverá ser enviado no email: projevidaceeja@gmail.com.

Segue abaixo o Video para a atividade da Estação 3 e as orientações:


Acesse o blog para mais informação sobre o assunto: https://blog.gerandofalcoes.com/empreendedorismo-social/

HORA DE PRODUZIR: 



1º- Assista ao vídeo acima, em seguida visite o site (wordclouds.com), explore-o bastante para conhecer como funciona. Vamos experimentar essa ferramenta? Pense a esse respeito e crie uma nuvem de palavras totalmente inédita. Use e abuse da criatividade!

2º- Escreva um texto sobre o conceito de Empreendedorismo Social e como ser um empreendedor social. 

3º- Depois que sua nuvem de palavra estiver pronta salve-a e compartilhe-a em NOSSO PORTFÓLIO.

4º- Não esqueça de se identificar: coloque nome, número e série.

5º- Salve seu texto original, pois ele deverá ser enviado no email: projevidaceeja@gmail.com.

Segue abaixo os textos-base para a atividade da Estação 4 e as orientações:

1º- Leia os textos abaixo e escolha um, para que o grupo possa criar um HQ. 

2º Utilize a ferramenta online disponível no site: https://www.pixton.com/hello

3º Depois que sua produção estiver pronta, disponibilize em  NOSSO PORTFÓLIO para que seus colegas possam prestigiar. 

TEXTO 1:Aprendendo com um exemplo de empreendedorismo social

Em 1975, uma pedagoga resolveu abrir as portas da própria casa para interagir com crianças da favela Monte Azul, localizada na zona sul da cidade de São Paulo. A ideia era realizar tardes recreativas, com a ajuda dos alunos da escola onde lecionava. Foi assim que Ute Craemer, a protagonista em questão, começou a construir uma ponte entre seus alunos e as crianças da favela. A ligação levou Ute a promover reuniões com os pais dos alunos, a fim de encontrar soluções conjuntas para os problemas da comunidade. O intercâmbio com as crianças e o diálogo com os pais constituíram as bases de todo o trabalho desenvolvido pela associação comunitária Monte Azul, fundada em 1979. As primeiras atividades foram desenvolvidas na escolinha para crianças e jovens (ação de educação) e também no ambulatório médico (ação de saúde), construídos em mutirão pelos moradores. Daí para frente, a presença da associação na favela cresceu continuadamente e, a partir de 1983, se expandiu para mais duas comunidades: a favela Peinha e o bairro Horizonte Azul, ambos também localizados na zona sul da capital paulista. A favela Monte Azul possui atualmente dois mil moradores que vivem em 480 casas de alvenaria, antigos barracos de madeira, erguidas em mutirões comunitários.
Os mais jovens moradores nasceram e foram criados na própria favela, onde existe um ambiente amigável e tranquilo. A interação com os moradores determina o surgimento de novas frentes de trabalho da associação Monte Azul, a partir do diálogo entre as necessidades da população atendida e as possibilidades e capacidades da organização social, que tem como maior objetivo impulsionar o processo de crescimento individual e comunitário. Os projetos desenvolvidos pela associação estão ligados à educação, cultura, saúde, desenvolvimento social e preservação do meio ambiente. Atividades
educacionais são oferecidas à comunidade, desde berçário, creche e pré-escola até a complementação escolar. Além disso, eles recebem alimentação balanceada, assistência médica e saúde preventiva, possibilitando aos pequenos o desenvolvimento com energia e em ambiente propício.
Os maiores, ou seja, pré-adolescentes e adolescentes, desenvolvem atividades em horário complementar à escola tradicional (cultura, esportes e lazer) e têm a possibilidade de participar de oficinas de iniciação ao trabalho, tais como marcenaria, reciclagem de papel, corte e costura e panificação. A organização atua também na área cultural através de seu centro cultural, que oferece programação de teatro, música, coral (adulto e infantil), oficinas de expressão e artes, festas em homenagem a culturas de diferentes povos e de comemoração a datas históricas. Ainda como contribuição cultural, a entidade abre as portas da sua biblioteca, onde os títulos estão acessíveis para empréstimos, pesquisas e reforço escolar, atendendo a alunos e professores da própria associação e de escolas públicas da vizinhança. Buscando empoderar, ou seja, dar poder à comunidade, a associação Monte Azul oferece um programa de formação ampla para todos os colaboradores e demais interessados. Trata-se da escola Oficina Social, que procura desenvolver ainda mais a ação social, considerando a grande necessidade que há no mundo de se formar empreendedores sociais com habilidades sociais a partir do conhecimento e compreensão do ser humano como ente físico, psíquico e espiritual e em relação ao mundo.

* Texto retirado do Livro: COELHO, A. M. M. Jovens empreendedores: primeiros passos: empreendedorismo social 8º Ano livro do aluno. São Paulo: SEBRAE: 2011.

TEXTO 2: Aprendendo com um exemplo de empreendedorismo social

A população de idosos é a que mais cresce no Brasil. Pensando nisso, professores da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional da UFMG desenvolveram o Projeto Maioridade: a universidade aberta para a terceira idade, com o objetivo de fornecer informações e atividades para o envelhecimento saudável e com qualidade de vida. Segundo a professora Marcella, o projeto dispõe de uma programação variada e oferece cursos que acontecem entre os meses de agosto e dezembro de cada ano, privilegiando uma temática a cada mês: 
• Envelhecimento e saúde (higiene oral, incontinência urinária e alterações visuais). “Trouxemos, por exemplo, um oftalmologista para falar sobre os problemas visuais mais comuns, como podem ser tratados e os riscos e benefícios de cirurgias na velhice”, acrescenta a coordenadora. 
• Movimento e qualidade de vida (dança e variados exercícios de alongamento, de equilíbrio, exercícios respiratórios e de prevenção de doenças cardíacas). “Este ano, realizamos aulas de dança sênior, dança alemã desenvolvida para a terceira idade e que pode ser dançada tanto sentado como em pé”, conta a professora Marcella. 
• Aspectos psicológicos e sociais (o envelhecimento e o cérebro e uma oficina de memória, com atividades para estimulá-la). “Nesse módulo, foi realizada uma aula interessante sobre Belo Horizonte, ministrada por um filósofo, quando as pessoas puderam refletir de que maneira a história da cidade é a nossa história, é a história deles”. 
• Cotidiano e cultura (teatro e apresentação musical). Esses temas são abordados em palestras, mesas-redondas, conferências, aulas teóricas e práticas e oficinas. Dentre as oficinas, destaca-se a oficina literária, quando os idosos escreveram sobre as diversas fases da vida. “A universidade precisava dar uma resposta a esse crescimento da população idosa e apresentar algum tipo de atuação nessa área. Oferecemos uma programação variada e que atinge os diversos aspectos do envelhecimento”, completa a professora Marcella. O curso surgiu como um projeto isolado e hoje faz parte do programa “Promovendo a autonomia e a independência do idoso na comunidade”.

*Texto retirado do Livro: COELHO, A. M. M. Jovens empreendedores: primeiros passos: empreendedorismo social 8º Ano livro do aluno. São Paulo: SEBRAE: 2011.

TEXTO 3- Aprendendo com um exemplo de empreendedorismo social

UM MUNDO EM SUAS MÃOS. COMO O SEU IDEALISMO PODE AJUDAR A SALVAR A NATUREZA, ALIVIAR O SOFRIMENTO DE MILHÕES DE PESSOAS E CONSTRUIR UM MUNDO MELHOR.

Até onde vai sua capacidade de indignação? Quanto a natureza precisa ser destruída e animais extintos antes que você sinta a necessidade de fazer alguma coisa a respeito? Quanto o mundo precisa piorar antes que você se convença de que deve arregaçar as mangas e unir forças com seu vizinho para construir um mundo melhor? Muita gente que já se fez essas perguntas descobriu que era hora de agir. Eles nos provam que, hoje, como antes, o futuro do mundo continua em nossas mãos. E pode também estar nas suas. Quando tinha 12 anos, o menino Luã Gabriel dos Santos, natural de Belém, no Pará, brincava de bola e pega-pega com os amigos do bairro, como todos de sua idade. Um dia, algo começou a incomodá-lo. Ele reparou que a sujeira de sua rua estava cada vez maior: garrafas plásticas se acumulavam nas sarjetas, pneus enchiam os terrenos baldios e dejetos de todo tipo eram jogados nos riachos. Luã ainda não sabia o significado da palavra indignação, mas foi exatamente isso que ele começou a sentir. Talvez mais gente se incomodasse com a poluição urbana, mas a diferença é que Luã fez algo a respeito. Ele pegou um saco de lixo e limpou a calçada em frente à sua casa. Depois, convenceu os amigos a fazerem o mesmo. Em poucas semanas, estava perambulando pelas ruas de Belém, batendo palmas de casa em casa, para falar da importância de deixar as ruas limpas. Isso foi há alguns anos. As ruas do bairro de Luã ficaram mais limpas, mas é claro que ele não conseguiu, sozinho, mudar os hábitos de toda a população da cidade. Foi quando entendeu que jamais conseguiria mudar o mundo sozinho que Luã decidiu procurar uma organização que tivesse as mesmas preocupações que ele. Aos 17 anos, Luã se tornou um dos principais voluntários da organização não governamental (ONG) Argonautas, sediada na capital paraense, que defende causas sociais e ambientais na região amazônica. Todos são voluntários na entidade e cabe a Luã convencer os jovens a aderir às campanhas que organiza. De voluntário, Luã passou a protagonista: assumiu um papel de liderança. Está fazendo a sua parte para mudar o mundo para melhor.

*Texto retirado do Livro: COELHO, A. M. M. Jovens empreendedores: primeiros passos: empreendedorismo social 8º Ano livro do aluno. São Paulo: SEBRAE: 2011.

fonte: http://educapes.capes.gov.br/handle/capes/553183

Sem comentários:

Enviar um comentário